A candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva, chegou com cerca de quatro horas de atraso ao comício em Teresina (PI), na noite de sábado (13). A demora da candidata esvaziou o comício que estava marcado para começar às 19h30.
O comício reforça a campanha de Marina no Estado que tem hoje mais de 60% das intenções de voto a favor da candidata Dilma Rousseff (PT), segundo pesquisa do Ibope.
A presidenciável pediu desculpas pelo atraso e explicou que estava em campanha na Paraíba. Ela fez com as mãos um símbolo do coração e tirou fotos com candidatos locais.
Comício de Marina Silva em Teresina, no Piauí; atraso de 4 horas em evento deixou comício vazio
Durante o comício, Marina pediu um minuto de silêncio em homenagem a seu antecessor na chapa, o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, que morreu em um acidente aéreo em Santos há um mês.
A candidata iniciou o discurso dizendo que há uma diferença entre legado e herança deixados por Eduardo Campos. " Herança é quando a gente divide, mas ela fica pequena e acontece brigas. Legado é quanto mais compartilha, mais fica maior", disse a candidata.
Marina também condenou os ataques que Dilma Rousseff vem fazendo a sua candidatura, mas garantiu que não irá rebater na mesma moeda.
"Eu não acredito que a presidente Dilma faça o que ela está fazendo comigo sem sentir dor na consciência. Os marqueteiros de Dilma dizem pra ela desconstruir a minha campanha, mas nós vamos ganhar a eleição. Eles estão apavorados", falou.
A candidata enfatizou que será a primeira mulher negra na presidência da República e voltou a se comparar com a árvore biorana da Amazônia. "É uma árvore de madeira grossa, que nem a machadadas ela cai, sai faísca e não cai", disse.
Folha
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