Dois acusados de participarem da execução de Igor Oliveira Falcão, em janeiro do ano passado, em Belford Roxo,
na Baixada Fluminense, foram absolvidos nesta quarta-feira pelo júri
popular. O julgamento de Paulo Roberto Pereira Bruno e Gabriel Fernandes
Araújo ocorreu na 1ª Vara Criminal de Belford Roxo. Ambos eram
apontados como os responsáveis por terem segurado Igor até a chegada de
Douglas Idael Pereira Ramos, que atirou três vezes contra a vítima.
Douglas
ainda está foragido, e não há previsão para seu julgamento. O quarto
acusado pelo crime, Cleiton da Conceição Antônio de Miranda, também
seria levado a júri ontem, mas a sessão foi adiada para o próximo dia
24, a pedido da Defensoria Pública. Ele pilotava a moto que foi usada
para levar Douglas de casa até o local do crime. O veículo, no entanto,
pertencia a Gabriel.
A
execução de Igor, na Estrada Plínio Casado, no bairro da Prata, foi
flagrada por um cinegrafista. As imagens, que passaram a circular em
redes sociais, mostram a vítima sentada no chão, sendo segurada pela
cabeça por Paulo Roberto. Segundos depois, chega Douglas, na garupa de
Cleiton, saca uma pistola e dispara três vezes. Igor ainda tenta se
defender levantando os braços e abaixando a cabeça.
Um
mês antes da execução, Douglas foi condenado por porte de arma. No
entanto, o atirador não foi para a cadeia. De acordo com a sentença da
juíza Renata Travassos de Macedo, da 1ª Vara Criminal de Belford Roxo,
proferida no dia 17 de dezembro de 2013, a pena de dois anos de reclusão
foi substituída por “prestação de serviços à comunidade” e “prestação
pecuniária, consistente no pagamento de um salário mínimo à entidade
pública ou privada com destinação social a ser indicada no momento da
execução”.
O jovem morto também tinha histórico criminal. Foi condenado por tentativa de roubo e ficou preso por um ano.
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