O Promotor de Justiça Dr. Antenor
Filgueiras, impetrará nesta quinta-feira (27), Ação Civil Pública contra
a AGESPISA, para a suspensão da cobrança da taxa de esgoto em Parnaíba.
Segundo o representante do Ministério Público, a tese principal da Ação
contra a AGESPISA, é que a taxa difere da tarifa (preço público) pelo
fato de que a primeira deriva de um serviço público necessário, posto à
disposição ou prestado especificamente ao contribuinte, decorrente de
uma atividade tipicamente estatal, sendo compulsório o seu pagamento.
O seu regime é de direito tributário. Já a tarifa ou preço público, no
caso a segunda, é a contrapartida de uma prestação contratual
voluntária; somente paga o preço público ou a tarifa quem efetivamente
utiliza-se de serviço público posto à sua disposição. Como exemplo, as
tarifas de telefonia e energia, onde há a adesão do consumidor ao
serviço.
Ainda segundo o Promotor Antenor Filgueiras, o serviço prestado pela
AGESPISA tem caráter de imposto municipal, onde somente a Câmara
Municipal tem competência para legislar sobre a matéria, sendo que no
momento não há previsão legal.
O Promotor Antenor Filgueiras também comentou sobre a péssima qualidade
da água fornecida pela a AGESPISA para consumo do parnaibano, sendo uma
água de coloração barrenta e com mau cheiro.
“ É difícil a população acreditar que a água fornecida tenha tratamento
adequado pela a AGESPISA, em razão da atual situação, pois hoje a água
que é utilizada para tomar banho, cozinhar e beber, tem cor , cheiro e
sabor de barro. A Água boa para o consumo deve ser inodora, incolor e
insípida”, destacou o Promotor Antenor Filgueiras .
Portal do Bikanca
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