Rodoviários pedem fim de dupla jornada na viação São José, diz sindicato.Proposta da categoria é que carga horário passe a ser de 6 horas por dia.
Funcionários da viação São José paralisaram as linhas de ônibus que saem
dos terminais do Setor O, M Norte, QNQ, P Norte, Recanto das Emas e
Samambaia, no Distrito Federal, na manhã desta segunda-feira (1°). Eles
reivindicam por carga horária de seis horas diárias em vez do esquema de
dupla jornada hoje em vigor.
O ato começou às 9h e não tinha terminado até a publicação desta
reportagem. Linhas que levam até W3 Norte e Sul, rodoviária do Plano
Piloto, Águas Claras e Taguatinga Centro e os circulares que seguem para
Taguatinga não estão fazendo as rotas. Os terminais de Brazlândia e
Cidade Estrutural funcionam normalmente.
Segundo José Wilson Cabral, diretor do Sindicatado dos Rodoviários que
está a frente da paralisação, a empresa determina que os funcionários
trabalhem 7 horas e 20 minutos por dia, sendo a maior parte do tempo
cumprido em um turno e o restante deve ser realizado em outro período,
com intervalo de duas horas de almoço.
O objetivo da paralisação é que eles passem a realizar seis horas
diárias e tenham uma folga por semana. Neste formato, o tempo que os
motoristas e cobradores trabalharem em um dia além das seis horas deverá
ser cobrado como hora extra. De acordo com Cabral, há cerda de 490
ônibus parados. O sindicato e a empresa não souberam estimar o número de
passageiros afetados.
“Nenhuma empresa trabalha como a São José. Todos fazem o modelo
tradicional de seis horas por dia. Não queremos duas folgas por semana.
Ninguém quer ir para casa e voltar para complementar escala”, disse o
sindicalista.
Segundo o diretor, há três anos os funcionários já vêm tentando conversar com a empresa pra mudar o modelo adotado, mas nunca foram ouvidos. “Não houve contato da empresa ainda. Já conversamos para tenta mudar isso há três anos, mas eles pedem mais tempo e nada é resolvido. A empresa está irredutível”, comentou.
Segundo o diretor, há três anos os funcionários já vêm tentando conversar com a empresa pra mudar o modelo adotado, mas nunca foram ouvidos. “Não houve contato da empresa ainda. Já conversamos para tenta mudar isso há três anos, mas eles pedem mais tempo e nada é resolvido. A empresa está irredutível”, comentou.
Fonte: G1
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