Terminou nesta segunda-feira (1º) a paralisação de garis terceirizados
iniciada na última sexta-feira (29), segundo informaçõres do Serviço de
Limpeza Urbana (SLU). O órgão, responsável por coordenar os trabalhos em
todo o DF, informou que a varrição seria retomada até o fim do dia e
que os funcionários fariam hora extra. Durante o dia, as lixeiras
transbordavam em razão do acúmulo de resíduos.
"Eu acredito que em dois dias, três dias volta [o serviço] a
normalidade. Mas a gente começa fazendo hora extra e tentando
recuparerar ao máximo, que é interesse de todos", disse a diretora
presidente do SLU, Kátia Campos.
Segundo o acordo realizado nesta segunda, a categoria deve receber
aumentos de 10% no salário e no auxílio-alimentação. O salário base de
um gari é de R$ 1.022,65, com auxílio-alimentação de R$ 550. Ao todo, 6
mil trabalhadores fazem a limpeza de todo Distrito Federal, com carga horária de 44 horas semanas, de segunda a sábado e com plantões aos domingos.
Moradores e comerciantes de Taguatinga relataram que em três dias de
paralisação as lixeiras da região ficaram cheias na praça do relógio, no
centro e próximo as casas. O comerciante Raimundo Pires reclama que mau
cheiro atrapalha a venda na região. "Então vai ficando aquele fedor e
não temos condição de trabalhar".
Protesto
Na última sexta (28), a categoria rejeitou a proposta de 8% de reajuste oferecida pelo governo e decidiu paralisar as atividades. O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) informou que a categoria recebeu reajuste de 35% nos últimos dois anos, e que a oferta atual é de 8% de aumento, abaixo dos 10% pedidos pelos terceirizados.
Na última sexta (28), a categoria rejeitou a proposta de 8% de reajuste oferecida pelo governo e decidiu paralisar as atividades. O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) informou que a categoria recebeu reajuste de 35% nos últimos dois anos, e que a oferta atual é de 8% de aumento, abaixo dos 10% pedidos pelos terceirizados.
Ainda de acordo com o SLU, o sindicato das empresas de limpeza
conseguiu decisão liminar para manter 80% dos trabalhos durante a greve.
Fonte: G1
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