Uma liminar concedida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) impedindo o governo federal de divulgar a “lista suja” do trabalho escravo, no final do ano passado, continua em vigor.
Por conta disso, o Instituto do Pacto Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo (InPACTO) solicitou, com base na Lei de Acesso à Informação, e obteve os dados referentes ao período de maio de 2013 e maio de 2015.
O Piauí aparece na lista, claro. E em situações e empresas diferentes que incluem construtoras, fazendas e cerâmicas. O Pará é o estado mais presente, com 180 empregadores, seguido por Minas Gerais, com 45, e Tocantins, com 28.
A “lista suja” nada mais é do que uma relação dos casos em que o poder público caracterizou trabalho análogo ao de escravo e nos quais os empregadores tiveram direito à defesa administrativa em primeira e segunda instâncias.
A lista pode ser conferida no site http://reporterbrasil.org.br
Fonte: Elas por Elas
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