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quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Jornalista é flagrada dando rasteira em refugiados

Uma jornalista da Hungria foi flagrada dando rasteira em refugiados que tentavam cruzar a fronteira do país com a Sérvia. O flagra foi feito, na terça-feira (8), por um correspondente alemão. A jornalista aparece agindo no meio de dezenas de imigrantes que tentavam passar pela barreira policial.

Petra Laszlo foi demitida após o acontecido De acordo com a Veja, a cinegrafista se chama Petra Laszlo. Ela foi demitida após a divulgação das imagens na internet. Em nota, a emissora N1 informou que a jornalista havia se comportado de forma inaceitável em Roeszke.

Nas imagens Petra Laszlo aparece derrubando um homem que carregava uma criança no colo. Ele tentava fugir de um policial, mas acabou preso. Em outra imagem ela dá um chute em uma menina.

Veja o vídeo

Jornalista dá rasteira em refugiados que tentam entrar na Hungria


Crise imigratória 
A chegada de imigrantes está causando varias reações contrárias. Uma delas foi o fato do próprio ministro do país, Viktor Orban, mandar levantar uma barreira de quatro metros de altura na fronteira para impedir a entrada dos imigrantes.

Refugiados estão chegando maciçamente na Itália e Grécia, e agora a Hungria. O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, pediu à União Europeia (UE) que distribua os 120 mil refugiados além dos 40 mil já solicitados pela Comissão. 
Solução 

Para amenizar o problema, chefes que fazem parte da União Europeia (EU) fizeram um acordo para distribuir os refugiados nos países. 

A distribuição deve levar em conta a população do Estado, o PIB total, a taxa de desemprego e o número de solicitações de asilo nos últimos quatro anos. Essas considerações foram acertadas pela União Europeia.

Veja a distribuição proposta pela Comissão:
Alemanha 31.443
Áustria 3.640
Bélgica 4.564
Bulgária 1.600
Chipre 274
Croácia 1.064
Eslováquia 1.502
Eslovênia 631
Espanha 14.931
Estônia 373
Finlândia 2.398
França 24.031
Letônia 526
Lituânia 780
Luxemburgo 440
Malta 133
Holanda 7.214
Polônia 9.287
Portugal 3.074
República Tcheca 2.978
Romênia 4.646
Suécia 4.469

Grã-Bretanha, Irlanda e Dinamarca não aparecem na lista por não participarem da politica comunitária.



Sequência mostra homem correndo com criança e tropeçando na perna da cinegrafista húngara (Foto: Reuters/Marko Djurica)



A crise dos refugiados sírios nos deixou grandes gestos de solidariedade... e também alguns momentos menos bonitos. Na terça-feira à tarde foi difundido através das redes sociais o vídeo do momento em que um grupo de refugiados sírios tentava romper um cordão de segurança na cidade de Röszke, na Hungria, perto da fronteira com a Sérvia. O que chamou a atenção deste vídeo é um momento em que parece que uma repórter de televisão dá uma rasteira em um dos refugiados, que corre com uma criança em seus braços. Este é o momento:

O vídeo foi distribuído através da conta de Twitter do jornalista alemão Stephan Richter, que está no local. As primeiras reações nas redes sociais foram uma mistura de espanto e incredulidade. Seria possível que essa mulher loira segurando a câmera tenha dado uma rasteira nos refugiados ou foi um efeito ótico pela perspectiva da câmera e o homem tinha tropeçado nela? Ou até poderia ter sido um ato reflexo? O próprio Richter defendeu, no começo, que a jornalista não tinha dado uma rasteira.

Mas como o passar das horas, a questão tornou-se mais clara. A jornalista foi identificada pelo site húngaro 444.hu como Petra László, do canal húngaro N1TV. Essa outra gravação, de outro momento e tomada de outro ângulo, não deixa lugar a dúvidas: a mulher dá um chute em uma menina que corre segurando a mão de um homem.

Se havia alguma dúvida, vários usuários do Twitter analisaram o momento com lupa:
Essa é a gravação do momento vista pela câmera da jornalista, onde não é possível perceber a agressão:

A rede N1TV  disseram que o caso está encerrado de parte deles. Por enquanto, não são conhecidas as razões que levaram à agressão e a jornalista não deu nenhuma explicação para o fato.



Fonte: G1  e EL País



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