Relatório de Vistoria aponta problemas na unidade de saúde.
Secretaria de Saúde do Piauí ainda não se pronunciou quanto ao caso.
O Conselho Regional de Medicina do Piauí (CRM-PI) encaminhou nesta
quinta-feira (26) para a Secretaria de Estadual de Saúde (Sesapi) um
pedido de interdição parcial do Hospital Estadual Dirceu Arcoverde
(Heda), que fica localizado no município de Parnaíba, no litoral do
estado. O CRM alega ter realizado vistoria na unidade de saúde e
flagrado vários problemas dentre os quais citou a presença de pacientes
nos corredores, falta de respirador e exames essenciais. A Sesapi ainda
não se pronunciou quanto ao caso.
No relatório da vistoria, o Conselho Regional de Medicina considerou
ainda que era precária a infraestrutura na Unidade de Terapia Intensiva
(UTI) e em alguns centros cirúrgicos da unidade de saúde. Ainda segundo o
CRM, a vistoria busca preservar a dignidade do atendimento à população e
a segurança do ato médico.
"A notificação de interdição envolve o laboratório, sala de recuperação
pós-anestésica e providências para o funcionamento devido de
equipamentos de intercorrências", diz nota divulgada para a imprensa.
O CRM-PI firmou prazo de 30 dias, a contar do recebimento da
notificação que aconteceu nesta quinta-feira (26), para que o hospital
tome as devidas providências das irregularidades apontadas no relatório
de fiscalização. A proposta, segundo o conselho, é que o estabelecimento
de saúde se adeque às condições mínimas para a prestação do serviço de
saúde.

Dentre os problemas que foram apontados no relatório, o CRM do Piauí
relatou ainda a falta de enzimas para detecção do infarto do miocárdio e
outros exames cruciais que, segundo o relatório, a UTI do hospital não
consegue realizar, o que “inviabiliza a sua principal função”. O CRM-PI
informou que pode fazer a interdição ética do local caso as
irregularidades não sejam resolvidas, conforme o § 3º, do art. 1º, da
Resolução do Conselho Federal de Medicina nº 2.062/2013.
O G1 entrou em contato com a Secretaria Estadual de
Saúde do Piauí e até a publicação da reportagem não recebeu respostas
quanto ao caso.
Fonte: G1 e cidadeverde.com

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