O Facebook definiu um novo alvo para seus cortes de alcance. A rede
social anunciou nesta segunda-feira, 25, que tem planos de podar o
desempenho de posts conhecidos como “clickbait” (iscas de cliques, em
tradução literal), que costumam viralizar e ter muitos acessos por não
deixar claro para o leitor qual é o conteúdo da página publicada na
rede.
A medida é importante porque cada vez mais chamadas como
“Você não vai acreditar o que este cão fez” começavam a povoar o feed de
notícias dos usuários pelo fato de despertar naturalmente a curiosidade
do leitor, gerando muitos acessos e compartilhamentos. No entanto,
muitas vezes o artigo não corresponde às expectativas, criando uma
experiência negativa e é isso que o Facebook começará a caçar.
O
Facebook define o “clickbait” como um post feito por uma página com uma
manchete que encoraja a pessoa a clicar para ver mais sem, no entanto,
dar muitas informações sobre o que ela verá. A rede social diz que uma
pesquisa diz que 80% dos usuários preferiam ter mais indicações sobre o
que se trata o artigo antes de dar seu clique.
Para determinar se
o artigo realmente é válido, o Facebook se baseará em dois fatores: o
tempo que o usuário passa lendo de fato o artigo, indicando que o post
realmente foi relevante, e a quantidade de cliques em comparação com as
curtidas, comentários e compartilhamentos. A rede social entenderá que
se a taxa de cliques é muito alta, mas as pessoas não curtem a postagem
nem a compartilham, será um indicador de que o material não era de fato
tão relevante. Estes posts deverão ter o alcance reduzido em pouco
tempo.
Posts com links ou imagens?
O Facebook
também anunciou que vai começar a privilegiar a ferramenta de
compartilhamento de links em vez de postagens com uma imagem e um link.
Não entendeu? As imagens abaixo devem explicar. A da esquerda utiliza
uma imagem com um link na legenda, que também é o sistema que usamos na página do Facebook do Olhar Digital; a da direita utiliza um link colado. A segunda opção começará a ser privilegiada pela rede social.
Fonte: Olhar Digital
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