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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Suor excessivo pode estar relacionado com um problema de saúde. Saiba quais são as causas e o tratamento


O famoso "desodorante vencido" muitas vezes não está ligado ao descuido com a higiene e sim com um problema de saúde. O mesmo exemplo vale para o popular "chulé". Normalmente está ligado a produção de suor que ao ter contato com fungos e bactérias produz um cheiro forte.

O ser humano possui dois tipos de glândulas sudoríparas, as é crinas e as apócrinas. A primeira está espalhada por toda a derme e é responsável por manter a temperatura do nosso corpo em torno de 36,5. Essa glândula é responsável pela produção do suor composto por água e sais minerais, que é expelido pelos poros. Esse suor é inodoro, sem cheiro.

Já aquele suor que causa mau cheiro é produzido pelas glândulas apócrinas, que estão localizados em pontos específicos do corpo humano: axilas, mamilos, região genital, couro cabeludo e planta dos pés. "O suor produzido por essas glândulas possui mais que água e sais minerais. Na maioria das vezes, esse suor tem também restos celulares e quando estão em contato com fungos e bactérias (microorganismos) ocorre uma ação química e o inocente suor apresenta um odor fétido", relata o cirurgião plástico, Dr. Alexandre Kataoka .

O quadro de bromidrose pode atingir principalmente pessoas que tem diabetes, apresentam alterações hormonais, fazem uso de alguns tipos de antibióticos, abusam do álcool ou alimentos como pimenta, alho ou cebola.
O diagnóstico deve ser feito por um médico que irá prescrever o tratamento correto.

Higiene

Quem apresenta o quadro de bromidrose não pode descuidar da higiene. Seja para evitar o mau cheiro nas axilas ou na planta dos pés, a higienização deve ser redobrada principalmente no verão. Utilizar produtos antisepticos e desodorantes antitranspirantes, trocar o sapato e roupas diariamente e secar bem as axilas e os pés são algumas dicas.

Toxina ou Cirurgia?

Dependendo do quadro e estágio da bromidrose dois tratamentos são indicados. O uso da toxina botulínica após avaliação médica tem uma taxa de melhora em aproximadamente 60% dos pacientes. A aplicação deve ser feita a cada 6 meses. O objetivo é paralisar as glândulas, com a finalidade de diminuir a sudorese e a produção de microorganismos locais.

"Em casos que a toxina não foi efetiva, a opção é o procedimento cirúrgico. Dentre as cirurgias, duas podem ser realizadas, a lipoaspiração superficial da região afetada ou a retirada total da região, ou ainda a combinação da duas técnicas", diz o cirurgião. A recuperação é rápida, cerca de 15 dias. O tamanho da cicatriz é de acordo com a cirurgia a ser realizada e a quantidade de glândulas a serem retiradas. O tratamento combinado tem uma taxa de sucesso em até 70% dos casos, podendo ainda ter uma pequena transpiração

.Postado por Verônica Rodrigues

BLOG O CIDADAO



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