Paraguaio e brasileiro foram presos na segunda (6), em Foz do Iguaçu.
O brasileiro
preso na segunda-feira (6) na rodoviária de Foz do Iguaçu, no oeste do
Paraná, com R$ 448.116,00 ia entregar o valor para um paraguaio que
trabalha em uma casa de câmbio em Ciudad del Este, no Paraguai, conforme
informou o delegado-chefe da Polícia Federal, Ricardo Cubas Cesar,
nesta quarta-feira (8). Os dois foram presos em flagrante.
A Polícia Federal recebeu uma denúncia de que o dinheiro estaria
com um passageiro de um ônibus que havia saído de Caxias do Sul, no Rio
Grande do Sul, na noite de domingo (5). Segundo a denúncia, o valor
seria usado para o pagamento de uma dívida com traficantes de drogas.
Assim que o veículo chegou à rodoviária, os agentes revistaram os
passageiros e identificaram o suspeito. Em seguida, o paraguaio, que
estava esperando pelo brasileiro, também foi identificado.
O delegado disse que foi
instaurado um inquérito policial para saber a origem do dinheiro e se,
realmente, seria usado para o tráfico de drogas. “Há várias diligências
que demandam certo tempo. Nós vamos pedir uma quebra de sigilo fiscal
para saber se essa pessoa [o brasileiro] tinha condições financeiras. A
gente vai ter que apurar a ligação deles com o tráfico de drogas”,
afirmou. Segundo o delegado, o brasileiro, de 29 anos, contou que apenas
recebeu o dinheiro e que teria que entregar a uma pessoa que o
abordaria na rodoviária.
O paraguaio, de 26 anos,
também disse que somente recebeu a ordem de pegar o dinheiro na
rodoviária e levá-lo até o país vizinho. “Pelo tipo das notas, tinha
várias notas amassadas, valores baixos. Tudo indica que isso é dinheiro
da droga. Esse dinheiro estava vindo para cá possivelmente para pagar
uma nova remessa de droga”, acredita o delegado.
Os dois estão detidos na
Delegacia de Polícia Federal de Foz do Iguaçu. Já o dinheiro foi
depositado em uma conta judicial, que fica à disposição da Justiça.
“Eles foram presos por evasão de divisa. Por enquanto, foi o único
crime”, disse o delegado, lembrando que o caso ainda não está
esclarecido.
Segundo o delegado,
apesar de o dinheiro não ter cruzado a fronteira, foi considerado crime
de evasão de divisas porque foi demonstrado que ambos cruzariam a
fronteira com as notas.
FONTE: G1
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