Um caso de suspeita de assedio sexual contra uma criança de oito anos de
idade, ocorrido na zona rural de Cocal, veio à tona nesta ultima semana
e é o principal assunto na cidade.
Uma mulher de iniciais M.S. da S.V., residente na zona rural de Cocal,
compareceu no inicio desta semana a Delegacia de Policia Civil, onde
acusou um professor da rede municipal de ensino de ter assediado sua
filha de apenas 8 anos de idade.
De acordo com informações de familiares, a criança começou apresentar um
comportamento estranho desde que foi iniciado o processo de matriculas
dos alunos na região, onde o acusado que era amigo e de confiança da
família começou novamente frequentar a casa da denunciante. ''A menina
não podia ouvir o barulho de uma moto passando em frente a sua casa que
ela ficava logo assutada e dizia que não queria mais estudar" disse uma
tia da criança.
A menor informou o suposto abuso aos familiares no ultimo domingo
(12/01), que segundo a criança, eram cometidos na escola e em sua
própria residencia, onde o professor sentava ela em suas pernas e a
abraçava forte, chegando muitas das vezes a lhe machucar, além de
mostrar videos pornográficos pelo celular, em seguida a beijava na boca
e acariciava varias partes do corpo e pedia para que ela não contasse o
episodio a ninguém.
O vigia da escola que é primo da menor informou, que durante o ano
letivo de 2013, o acusado era muito atencioso com a menina. ''Quando
terminava a aula que eu ia pegar a criança para deixar em casa, o
acusado estava a sós com ela em sala de aula, dizia que estava dando uma
aula de reforço e que eu podia ir embora despreocupado, que após o
reforço ele ia deixa-la em casa,'' disse o primo.
Ainda de acordo com a família, o homem não chegou a consumação do ato
sexual com a menor, mas estava premeditando o crime, pois a vitima mora
apenas com a mãe que tem a saúde fragilizada.
O Conselho Tutelar que acompanha o caso, por sua vez, conduziu a família
para delegacia na ultima segunda-feira (20/01), onde o caso foi
registrado. Em seguida, no mesmo dia, a criança foi levada para fazer
exame de corpo de delito em Parnaíba. Desde então, por envolver menor, o
caso segue em segredo de justiça.
A SEMED (Secretaria Municipal de Educação) foi informada pelo Conselho
Tutelar sobre o caso. Lembrando que a SEMED não tem capacidade para
punir ninguém. A unica coisa que ela pode fazer é abrir um processo
administrativo e deixar que a procuradoria publica decida qual atitude
deva ser adotada. No momento, o professor foi afastando do cargo para
apuração do caso e também por medidas de segurança, uma vez que ele
possa sofrer alguma represália.
Fonte: Blog do Coveiro
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