Aproximadamente 50 alunos ocuparam a saída dos ônibus em protesto contra a perda do tíquete. O ato começou às 16h. Por volta das 17h o grupo liberou a via com a chegada da tropa de choque da Polícia Militar, mas às 17h10 eles ocuparam o posto do DFTrans na rodoviária.
Estudantes que tiveram o cartão do
Passe Livre Estudantil bloqueado interditaram parte da saída principal
da rodoviária do Plano Piloto sentido Congresso Nacional. De acordo com a
Polícia Militar, aproximadamente 50 alunos ocuparam a saída dos ônibus
em protesto contra a perda do tíquete. Os manifestantes fizeram o
recadastramento do cartão em um dos postos do Transporte Urbano do
Distrito Federal (DFTrans), mas nesta segunda-feira (6/6) quando
tentaram passar o magnético em um dos coletivos receberam a informação
de cartão vencido.
Durante
o protesto houve um princípio de tumulto. Militares chegaram a usar
spray de pimenta para tentar dispersar o grupo. A PM deu prazo para os
estudantes liberarem a pista. O ato começou às 16h. Por volta das 17h o
grupo liberou a via com a chegada da tropa de choque da Polícia Militar,
mas às 17h10 eles ocuparam o posto do DFTrans na rodoviária.
Com
a presença do grupo no posto, servidores do DFTrans foram embora por
volta das 17h20. Militares do Batalhão de Choque da PM (BPChoque)
entraram no local para tentar a liberação do espaço com os estudantes.
Eles exigem a presença de um representante da Secretaria de Segurança
Pública e da Paz Social do Distrito Federal. Policiais fizeram um cordão
de isolamento em frente ao posto para impedir que novos estudantes
acessem o local.
A
previsão é de um ato na rodoviária do Plano Piloto nesta terça-feira
(7/6) às 18h. Alguns alunos tiveram a informação de cadastro concluído,
mas foram pegos de surpresa nesta segunda-feira quando tentaram
embarcar. O prazo para recadastramento terminou na sexta-feira (3/6).
Jociccléa
Moura, 16 anos, embarca todos os dias em quatro ônibus para ir e voltar
da escola e conta que não tem condições de pagar a passagem do próprio
bolso. "Eu consegui ir para escola hoje, porque o motorista do onibus me
deixou passar, mas agora nao tenho como ir para casa. A moça do Dftrans
disse que vou ter de fazer um novo cadastramento e aguardar 20 dias,
mas nao posso pagar nem perder as provas da escola, porque reprovo",
destaca.
O Correio procurou o DFTrans, mas até a última atualização desta reportagem não havia recebido retorno do órgão.
Com informações de Ágatha Gongaza

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