Eletricitários paralisam atividades e fazem manifestação em frente ao escritório da Eletrobras, em Parnaíba.
Trabalhadores do setor elétrico
continuam firmes na paralisação de 72 horas! Nesta terça-feira (01)
acontecem assembleias informativas sobre a reunião de conciliação no
Tribunal Superior do Trabalho (TST), entre o Coletivo Nacional
dos Eletricitários (CNE) e o Sistema Eletrobras.
O encaminhamento do CNE é de que os
trabalhadores permaneçam no movimento aguardando a posição da empresa,
que tem o prazo de até quinta-feira (03) para se manifestar em relação a
proposta discutida no TST.
Os eletricitários continuam firmes na
luta pelo (Acordo Coletivo de Trabalho – ACT 2015/2016. Em Parnaíba não
foi diferente e os eletricitários fizeram manifestação em frente ao
escritório local da Eletrobras, situada na avenida São Sebastião.
Na última segunda-feira, 31 de agosto, o
Coletivo Nacional dos Eletricitários participou de audiência de
mediação no Tribunal Superior do Trabalho para tratar do Acordo Coletivo
dos eletricitários do Grupo Eletrobras. Após cinco horas reunidos, o
Ministro do TST, Ives Gandra, apresentou proposta a ser oficializada
pela direção da empresa e, em seguida, apreciada pela categoria.
O Ministro, após reunião em separado das
partes, consolidou a seguinte proposta: reajuste linear de 8,17
aplicado sobre salários e benefícios retroativo ao mês de maio; reajuste
de 25% do tíquete, totalizando R$ 1 mil ao mês; pagamento de dois
talões de tíquetes suplementares, parcelados, um no mês de outubro e
novembro, respectivamente. Além da manutenção das demais cláusulas dos
acordos vigentes, nacional e especifico, com vigência até abril de 2016.
Com base na proposta apresentada, a
direção da empresa tem até o dia 3 de setembro para obter do
Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (DEST)
autorização para consolidar o acordo nos termos firmado e informar ao
TST o resultado da negociação. Em caso de sinalização positiva, de
acordo com a ata de audiência, os sindicatos têm até o próximo dia 9
para deliberar sobre a proposta.
Portanto, em função da indefinição de
acordo por parte da empresa, o CNE deliberou pela apreciação da proposta
até 24 horas após oficialização da mesma. O vice-presidente do TST
determinou ainda a suspensão de qualquer movimento paredista até a zero
hora do dia 5 de setembro, sem descontos dos dias parados no caso de
celebração de acordo.
O STIU-DF lamenta a postura da Holding
em se esconder da negociação e entende que a proposta construída pelo
Ministro e o CNE apresenta melhorias quando comparada com a oferta da
empresa na terceira rodada de negociação apenas da aplicação de 8, 17 %
sobre salários e benefícios a partir de setembro. Agora depende da
empresa a oficialização para apreciação dos trabalhadores e
trabalhadoras em suas respectivas assembleias.
Fonte: Jornal da Parnaíba
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