A Polícia Civil localizou nesta sexta-feira (29) uma ossada humana que,
segundo o delegado Eduardo Gomes, é do eletricista Paulo Gerson
Benício, de 22 anos, que estava desaparecido em Luziânia,
no Entorno do Distrito Federal. A corporação chegou até o local após
prender uma idosa de 60 anos que era namorada da vítima e teria
encomendado o crime a um jovem de 21 anos, que também foi preso. Segundo
as investigações, o crime foi passional.
A esquerda: Odete Alves Cirqueira, 60 anos, mandante do crime. A direita: Ednaldo Silva Junior, de 21 anos, o assassino. |
A ossada foi encontrada na zona rural do município. O suspeito de ter
cometido o crime foi quem indicou o local aos policiais.Segundo a
polícia, a mulher pagou R$ 300 e oferecido um aparelho celular a um
conhecido para que ele matasse o eletricista.
“A companheira da vítima contratou um rapaz para cometer o crime em
função de ciúmes ou pelo fato dele não estar querendo manter o
relacionamento. Ela chegou a falar que se ele não ficasse com ela, não
ficaria com mais ninguém”, disse o delegado.
As investigações mostraram que a vítima foi enforcada e, já sem vida,
levada para o terreno baldio. Para dificultar o trabalho de investigação
da polícia, os suspeitos colocaram fogo no corpo.
Com a triste notícia da morte do jovem, a família espera que os
responsáveis sejam punidos. “Eu quero justiça, não pode ficar impune”,
disse a tia do rapaz,Vânia Fontinele.
Paulo Gerson Benício estava desaparecido há dois meses (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Desaparecimento
A família do eletricista Paulo Gerson Benício procurava pelo rapaz há
dois meses. De acordo com os parentes, ele saiu de casa para trabalhar e
nunca mais foi visto.
Natural do Piauí, Paulo morava na cidade goiana há quatro anos. Tia do
rapaz, a manicure Vânia Fontinele conta que ele nunca saía para lugares
diferentes sem avisar. “Ele falava comigo sempre.
Quando não me mandava mensagem no celular, me ligava. Se ele ia a uma
igreja diferente, ele me avisava. Ele não saía sem me dizer”, ressaltou.
Após o desaparecimento do rapaz, a família passou a realizar buscas na
cidade. “Já fizemos de tudo, campanhas em redes sociais, colocamos fotos
dele em pontos de ônibus, já procuramos em delegacias e até no IML
[Instituto Médico Legal]”, disse o tio do jovem, pastor Oliver
Fontinele.
Fonte: G1
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