Após a greve dos profissionais da
enfermagem que trabalham no Estado ter sido interrompida por ordem
judicial, a categoria vem atuando desmotivada pela maneira como tomou o
rumo das manifestações. Pois a categoria se considera desvalorizada. Os
atendimentos ficaram comprometidos devido a redução dos serviços
prestados.
Com a judicialização da greve os
profissionais retomaram os trabalhos, mas está fazendo somente o trivial
sem grandes esforços. A categoria foi orientada pelo Sindicato dos
Enfermeiros Auxiliares e Técnicos em Enfermagem do Estado do Piauí
(SENATEPI) a deixar os plantões extras que são de 12h. O técnico em
enfermagem recebe R$ 55,00 e o enfermeiro R$ 170,00.
Com o retorno forçado pela ordem
judicial, a categoria deverá tratar com a Secretaria Estadual de Saúde
em juízo. Esta situação deixou os profissionais de Teresina, Parnaíba e
Campo Maior frustrados. Com o agravo da realidade, a categoria tem
desconfiança de que o governo chegue até a propor parcelamento dos
salários.
Os enfermeiros acreditam que o juízo
como resposta do Governo seja um indicativo de que o Estado não tem
interesse em negociar com a categoria. A alternativa encontrada por
estes profissionais é a realização frequente de paralisações. Quanto aos
enfermeiros contratados, segundo a categoria no Hospital Estadual
Dirceu Arcoverde (HEDA), estes assinam contratos a cada três meses
ficando impossibilitados de benefícios por tempo de serviço.
Reivindicações:
O plantão extra do técnico de enfermagem
que é de R$ 55,00 atuais para R$ 117,00 e do enfermeiro de R$ 170,00
para R$ 225,00; a regularização do adicional noturno com retroativo, que
está sem pagamento; a Gratificação de Incentivo à Melhoria da
Assistência à Saúde (GIMAS), que não são pagas no estado; e a
regularização da insalubridade que é de 20%, mas membros da categoria
recebem 05%, outros 10% e 15%.
Fonte: Proparnaiba.com

Postar um comentário