Um jovem branco, de 21 anos, é suspeito de ter entrado e matado nove
pessoas em uma histórica igreja da comunidade negra nos Estados Unidos. O
caso está sendo investigado pelo FBI como um crime de ódio. O pastor do
templo, o senador estadual Clementa Pinckney, e sua irmã estão entre os
mortos. Seis mulheres e três homens morreram no ataque. Uma das
sobreviventes contou ter sido poupada pelo assassino para "viver para
contar o que aconteceu".
Os
disparos aconteceram na noite de quarta-feira na Igreja Metodista
Episcopal Africana Emanuel, uma das mais antigas da comunidade negra de
Charleston. A região foi isolada por volta das 21h (hora local), com
várias viaturas policiais e ambulâncias. Havia uma suspeita de bomba no
local do ataque, próximo ao Charleston Marriott Hotel, mas o chefe da
polícia da cidade, Gregory Mullen, disse que não foram encontrados
explosivos.
Segundo a polícia, o suspeito estava na igreja
participando de uma reunião e ficou por quase uma hora antes de iniciar
os disparos. O prefeito Jda cidade anunciou uma recompensa por
informações que levem à prisão do atirador.
FONTE: OGlobo
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