Durante greve policiais fazem minuto de silêncio pela morte do Delegado Evaldo Farias - Veja o vídeo
O policial civil Joel Joaquim, da Delegacia Regional de Picos, também
participou do movimento e fez uma crítica aos demais polícias que não
aderiram ao movimento. Ele reafirmou que é a favor da suspensão da
greve, mas pediu mais união para a categoria.Constantino Júnior,
presidente do Sinpolpi (Foto: Manoel José/O Olho)
"Parabenizar a todos pelo movimento, mas conclamo para fazermos uma
reflexão de nossa postura, já que alguns não seguiram o movimento. Temos
que nos unir mais para sermos mais fortes. Vamos obedecer à lei. Se
descumprirmos a decisão da Justiça estaremos sendo bandidos e isso nós
não somos", finaliza.
Por fim, os civis apresentaram um abaixo-assinado contra a aprovação da
lei de Ideologia de Gênero. A proposta deverá ser inclusa no plano de
educação e visa dar liberdade para a escolha de gênero do indivíduo. O
documento diz que ninguém nasce homem ou mulher e ao decorrer de sua
formação, o indivíduo optaria por ser do sexo masculino ou feminino.
Civis assinaram abaixo-assinado (Foto: Manoel José/O Olho)
POLÍCIA CIVIL DECIDE SUSPENDER GREVE APÓS 16 DIAS
Os policiais civis decidiram por unanimidade em assembleia realizada na
manhã desta quarta-feira (17/06), que não manterão a greve que já dura
16 dias em todo o estado do Piauí.
De acordo com Constantino Junior, presidente do Sindicato dos Policiais
Civis do Estado do Piauí (Sinpolpi), após o desembargador James Pereira
decretar a ilegalidade do movimento, a categoria ficou impossibilitada
de manter a greve.
Decisão de suspender greve foi unânime (Foto: Manoel José/O Olho)
Para ele, a decisão de terem marcado uma reunião com representantes do governo já é o bastante para que se suspenda o movimento.
"Vamos parar a greve. Não há mais motivos para mantermos o movimento já
que o estado sinalizou que pretende negociar. Caso a proposta não seja o
que pedimos vamos levar para a categoria o que foi proposto e podemos
retomar ou não a greve", destaca.
Inácio Lira (Foto: Manoel José/O Olho)
O presidente da Apocepi, Inácio Lira, disse que a pauta que foi levada
ao Tribunal de Justiça do Estado (TJ-PI), possui 12 itens que são
prioritários, dentre eles o cumprimento dos pagamentos atrasados e o
reajuste que estava previsto para o mês de maio deste ano e não foi
cumprido.
O sindicalista disse ainda que a categoria vai reivindicar o pagamento
de parte desse ajuste que seria pago em novembro desse ano, mas já foi
levado para o mês de fevereiro de 2016.
"Não vamos baixar a cabeça. Existe um entendimento de que não é
necessário mantermos a greve nesse momento já que pretendemos conversar,
mas vamos cobrar todos os itens que foram encaminhados na pauta. Não
vamos aceitar esse desrespeito. O que está previsto em lei tem que ser
cumprido", finaliza.
Os grevistas ainda lembraram da morte do Delegado Evaldo Farias, que
faleceu por volta das 22h desta terça-feira (16). Em homenagem ao
ex-civil, os policiais pausaram a assembleia e realizaram um minuto de
silêncio.
ASSISTA AO VÍDEO:
Fonte: Portal O Olho
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