O deputado federal Jair Bolsonaro
(PP-RJ) foi impedido de subir num carro de som no ato anti-Dilma, que
ocorre neste domingo, na altura do Posto 5 da Avenida Atlântica, em
Copacabana, Zona Sul do Rio. O parlamentar foi convidado por um dos
líderes da manifestação para falar no carro de som, mas alguns
manifestantes começaram a vaiar.
— Se as pessoas não quiserem, a
manifestação continua apartidária - disse um dos lideres da manifestação
que havia feito o convite.
Bolsonaro disse que apenas uma minoria o vaiou:
— Eu disse que não queria falar, mas eles insistiram. Não posso ser unanimidade.
Apesar da vaia, muitas pessoas ficaram em volta do deputado para fazer uma selfie e apoiá-lo.
Bolsonaro
entrou com pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, na
última quinta-feira. O pedido foi protocolado na Secretaria Geral da
Mesa da Câmara e ainda está sendo analisado. A tendência, segundo
assessores da Casa, é de que ele seja arquivado.
Manifestação
A
maioria dos manifestantes reunidos em Copacabana veste roupas com as
cores verde e amarela. Muitos têm os rostos pintados com os tons da
bandeira do Brasil. Outros estão com adesivo de "Fora, Dilma", narizes
de palhaço e com apitos.
Nos cartazes, há pedidos pelo fim da
corrupção e pela reforma política. Os manifestantes entoam gritos de
guerra como "Fora PT" e "A nossa bandeira jamais será vermelha".
Nos
dois carros de som, os organizadores pedem para que as pessoas que
acompanham a manifestação dos prédios desçam para a rua para participar
do ato.
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