Para evitar as grandes filas que normalmente se formam para a
solicitação da carteira estudantil de Fortaleza, já é possível fazer o
pedido do benefício. O procedimento é similar ao realizado no ano
passado, com solicitação, entrega de documentos e cadastro da biometria
facial. Alunos que já possuem o cadastro da biometria não precisam
repetir o procedimento. A Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza
(Etufor) aconselha que o pedido da carteirinha seja com antecedência. O
documento do ano passado vale até o dia 30 de abril.
Segundo o
presidente da Etufor, Antônio Ferreira, a expectativa para este ano é
que não haja tumulto, como houve no ano passado. “Em 2014, o problema se
deu porque, além das solicitações feitas em última hora, houve a
integração com o Bilhete Único, sendo necessário também o cadastramento
biométrico. Em 2015, esses alunos que já possuem o cadastro podem
solicitar na própria instituição em que estudam e no site da Etufor”.
Só
na manhã de ontem, quase 200 senhas foram distribuídas para a
solicitação da carteira na sede da Etufor. Ferreira estima que cerca de
80 mil alunos procurem os postos de cadastramento e lembra que as
unidades têm capacidade para atender até 10 mil pessoas por dia.
A
dona de casa Cristiane Carvalho de Holanda, de 41 anos, levou os três
filhos à sede da Etufor para o pedido. “Vim cedo porque quando começarem
as aulas vai ter muita gente aqui”, justificou.
Documentação
A
documentação necessária, tanto para alunos da rede pública como da rede
particular, inclui a identidade, a declaração de matrícula e o
comprovante de endereço. Os valores para solicitação na rede particular
variam entre R$ 16 e R$ 20. O boleto pode ser impresso pela Internet e
pago nas casas lotéricas. Após o pedido, os estudantes devem aguardar a
entrega das carteiras nas próprias instituições ou nos diretórios de
estudantes em até 35 dias.
Murilo Gomes, que é estudante
de ensino superior, reclama que o valor para o documento não é
acessível. “Devo pagar R$ 16 para a nova carteira. Acho que, como é um
direito, nós não deveríamos gastar”, diz. O vice-presidente do Diretório
Central dos Estudantes (DCE) da Unifor, Luca Laprovitera, argumenta que
os custos da produção do documento são da instituição ou do DCE. “Nós
temos custo com gráfica, transporte e com o material. Por isso é cobrado
um valor”, explica.
Fonte: O POVO
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