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sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Hackers do Anonymous e criador do Facebook reagem à ataque em Paris

Grupo ciberativista afirma que irá espionar e derrubar sites de terroristas. 'É preciso rejeitar quem tenta silenciar vozes e opiniões', diz Zuckerberg.

O grupo de hackers Anonymous anunciou que irá combater extremistas islâmicos após o ataque ao escritório da revista satírica "Charlie Hebdo", em Paris, na quarta (7). Em vídeo publicado no YouTube e noticiado pelo site da emissora "CNN", o grupo promete espionar a atividade de grupos terroristas na internet e derrubar seus sites e contas nas redes sociais. A mensagem é endereçada à "al Qaeda, ao Estado Islâmico e outros terroristas".

"Nós, Anonymous de todo o mundo, decidimos declarar guerra contra vocês terroristas", diz no vídeo uma pessoa com a máscara de Guy Fawkes, símbolo do grupo.

No Twitter, a conta @OpCharlieHebdo, atribuída à ação do Anonymous no caso da "Charlie Hebdo", pede auxílio de seus seguidores. "Você quer nos ajudar? Encontre perfis no Twitter de terroristas e denuncie-os". Em outra mensagem, o perfil diz: "A #FreePress (imprensa livre, em tradução) nos liberta da ignorância. Extremistas, nos aguarde".

Essa não foi a primeira manifestação do Anonymous após o ataque em Paris. Na quarta (7), o grupo divulgou um manifesto em vários idiomas anunciando uma "reação maciça" por parte do grupo, que já atacou diversos sites governamentais e de operadoras de cartões de crédito.

"Enojados e chocados, não podemos recuar, é nossa responsabilidade reagir. (...) Ameaçar a liberdade de expresão é um ataque direto à democracia", diz o texto.

Recado de Zuckerberg
Criador do Facebook, o norte-americano Mark Zuckerberg se manifestou nesta sexta-feira (9) a respeito do ataque à sede da "Charlie Hebdo". Em seu perfil na rede social, Zuckerberg afirmou que é preciso rejeitar que "um grupo de extremistas tente silenciar as vozes e as opiniões de todos mundo" e que não irá deixar que isso aconteça no Facebook.

"Alguns anos atrás, um extremista no Paquistão me sentenciou à morte porque o Facebook se recusou a banir um conteúdo sobre Maomé que o ofendeu. Nós defendemos isso porque diferentes vozes – mesmo que ofensiva em algumas vezes – podem fazer do mundo um lugar melhor e mais interessante", afirma Zuckerberg. "Estou comprometido em construir um serviço onde você pode falar livremente sem medo de violência.



Fonte: G1



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