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terça-feira, 11 de novembro de 2014

Petição na internet quer impedir a entrada de "pegador" no Brasil

Em menos de 9 horas a campanha já ultrapassou a marca de 40 mil assinaturas; com 41 mil, australianos conseguiram a deportação de Julien Blanc


Uma petição pública criada na internet e direcionada à delegacia de imigração nacional pede que a Polícia Federal impeça a entrada do norte-americano Julien Blanc no Brasil. Conhecido por métodos controversos, o consultor de "pegação" tem protagonizado polêmicas nos países em que visita - Japão e Austrália (de onde o rapaz chegou a ser deportado) foram os mais recentes.



De acordo com a agenda oficial de Blanc, ele estará em Florianópolis entre 22 e 24 de janeiro de 2015 e no Rio de Janeiro entre 29 e 31 do mesmo mês. Julien foi acusado de sexista e racista, por ensinar homens a “pegar mulheres” com estratégias que incluiriam abuso físico e emocional - ele aperta os pescoços das mulheres ou força os rostos delas em direção à virilha dele.

"Em nome de milhares de mulheres que todos os dias combatem a violência contra a mulher em São Paulo e no Brasil. (Pretendemos) Informa-la (à titular delegacia de imigração) urgentemente que em janeiro de 2015 receberemos uma conferência estrangeira no Rio de Janeiro e em Florianopolis, que exalta a cultura do estupro, o crime de agressão e racismo e profundo desrespeito pelas mulheres", diz o texto da petição. Em menos de 9 horas a campanha já ultrapassou a marca de 40 mil assinaturas - a meta inicial são 100 mil assinaturas. 

O norte-americano foi deportado da Austrália depois que a ativista Jennifer Li criou uma petição na internet pedindo sua expulsão do país. A campanha a favor da expulsão de Blanc da Austrália teve 41 mil assinaturas - pouco mais do que a brasileira já atingiu.

A produtora de cinema e ativista feminista Jazz Mota, uma das idealizadoras da petição brasileira, diz que o objetivo da campanha não é apenas impedir que Julien entre no país. "Gira em torno da causa maior: o combate à violencia contra a mulher, pois não podemos suportar mais e é uma prova de que estamos juntos para combater isso", defende.



Fonte: Correio Braziliense


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