Os bancários de todo o país estipularem o prazo máximo de 29 de setembro para negociarem salários e melhorias nas condições de trabalho com os patrões. Se as conversas não evoluírem, a categoria prevê greve geral a partir de 30 de setembro deste ano.
“No dia 25 de setembro os Estados farão assembleias para organizar as paralisações. Se até o dia 29 nada acontecer, a tendência é de paralisação geral. Está nas mãos dos banqueiros. Eles ofertam apenas 7% de reajuste. Pedimos 12,5%”, conta o secretário de Saúde e Segurança do Trabalho do Sindicato dos Bancários do Piauí, João Neto.
Na pauta de revindicação dos trabalhadores estão, ainda, pedidos como piso nacional de R$ 2.247, mais segurança nas agências, contratação de pessoal, reajuste nos auxílios creche, alimentação e na Participação de Lucros e Rendimentos (PLR).
“Tudo caminham para a greve. A proposta é baixa. Não discutimos pontos como segurança, saúde e emprego. Os empresários jogam enrolando demais. A tendência é que eles apenas apresentem novamente a proposta no dia 29 de setembro. Se isso acontecer, já estará tudo negado automaticamente e a greve será uma realidade”, explica o bancário.
O dia 1 de setembro é a data-base de negociação salarial da categoria. Durante o mês, o sindicato piauiense já realizou dois movimentos de retardo de início de jornada como forma de alertar os patrões para a necessidade de negociações.
“A greve é ruim para todos: ruim para nos e, principalmente, para a sociedade. Mas ainda é a nossa única arma para lutar por nossos direitos. Por isso pedimos a compreensão de todos. A greve foi inevitável”, justifica João Neto.
cidadeverde.com
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