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quarta-feira, 6 de agosto de 2014

IML de Parnaíba inicia uma ação contra corrupção no seguro DPVAT

Os profissionais do Posto Avançado do Instituto Médico Legal (IML) de Parnaíba iniciaram uma campanha em favor do esclarecimento de pessoas ou famílias de pessoas vítimas de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT). A primeira ação foi a disposição de cartazes sobre o seguro DPVAT no Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA) e no Posto Avançado do IML.
O auxiliar de necrópsia Robinson Castillo, que é um dos idealizadores do movimento, alerta para que as pessoas evitem terceiros para conseguir o benefício, e procure as Agências dos Correios. Como a equipe trabalha, entre outros casos, com vítimas de acidentes de trânsito ou morte violenta, resolveu gastar do próprio bolso para promover a campanha.
Os agentes do IM já testemunharam casos em que terceiros ficaram com a maior parte da indenização, sendo que o pedido pode ser feito pela própria pessoa. Um procedimento simples, gratuito e não exige a contratação de intermediários. A indenização ou reembolso é destinado a pedestres, motoristas ou passageiros.
Em caso de acidente, o seguro DPVAT, garante cobertura por morte ou por invalidez permanente e o reembolso de despesas comprovadas com atendimento médico-hospitalar. Quando Robinson Castillo e Ricardo Fontenele apresentaram a campanha no HEDA, foram elogiados pelas equipes médicas devido aos constantes assédios aos pacientes por pessoas que se intitulam agentes do DPVAT. A equipe do IML afirmou iniciar a campanha para combater a corrupção relacionada ao seguro que está abusiva em Parnaíba.
A indenização ou reembolso é no valor de R$ 13.500 por invalidez permanente, conforme a gravidade das sequelas que são previstas na Lei 6.194/74. O valor pode ser de até R$ 2.700 de reembolso por despesas médico-hospitalares e varia conforme tabelas definidas pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP). Em casos de morte, os herdeiros recebem a indenização; por invalidez permanente ou reembolso de despesas médico-hospitalares, a vítima é quem recebe. O repasse é feito através de conta corrente ou poupança. O requerente tem até três anos para solicitar o seguro e até 30 dias para receber.
Fonte: Proparnaiba.com 



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