“Em todas as cidades, principalmente as turísticas, existe um trabalho por parte das autoridades, no sentido de que calçadas e passeios públicos sejam desobstruídos.
Nós lutamos há muito tempo para que a acessibilidade urbana seja
implantada em Parnaíba. E uma das primeiras coisas para que isso
aconteça é a desocupação das calçadas, das praças, dos passeios, além
das ruas também”.
Mesas nas calçadas de bares e lanchonetes: Serão retiradas? |
O comentário é do promotor Antônio Filgueiras, em recente entrevista a
uma emissora de TV local, falando a respeito da ação que vem sendo
empreendida pelo Ministério Público, junto com a Prefeitura Municipal,
no sentido de solicitar que oficinas de bicicletas e motos, mercadorias
de comércios, cadeiras de bares e restaurantes, sejam retiradas das
calçadas, porque atualmente em alguns locais da Rua Caramuru, por
exemplo, já não é possível a passagem das pessoas, porque as calçadas
estão todas ocupadas por oficinas ou mercadorias de lojas.
“O que estamos querendo é minimizar o transtorno para a população e
entregar para aqueles que não vivem dessa atividade informal, uma cidade
desobstruída”, afirma o promotor Filgueiras, reforçando a solicitação:
“estamos pedindo que as pessoas recuem, tornem à legalidade, para que a
Prefeitura não tenha que aplicar multas ou solicitar a intervenção das
polícias civil, militar, pedindo também a intervenção da secretaria de
fazenda, com relação às mercadorias, alvarás, cupom fiscal, emissão de
notas, impostos que não estão sendo pagos, porque a gente sabe que, em
alguns casos, nada disso está sendo feito.
O Ministério Público não quer multar e nem prender ninguém. Mas quem
quiser obstacular, a gente vai usar as armas que tem”, disse.
Oficina em calçada na rua Caramuru |
O promotor Filgueiras fez ainda uma solicitação a todas as pessoas que
avançaram com suas atividades comerciais para as calçadas que entendam a
necessidade de recuarem. Inclusive aqueles que avançaram seu muro para
depois do poste de iluminação pública. “Quem avançou que recue, sob pena
de ser processado, civil ou criminalmente”, alerta o promotor, que cita
ainda como entes envolvidos na fiscalização o Corpo de Bombeiros, EMPA,
receita federal, secretaria de fazenda, dentre outros. “Ainda não houve
problemas. Está tudo em paz”, pontua o promotor.
Blog do B. Silva/Bernardo Silva
Chamada Geral
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