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quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Veja os nomes e fotos dos 4 presos no PI; Quadrilha iria explodir banco no MA


Foram três meses de investigação ao grupo que atuou em ações no Piauí em 2013.

Com a prisão de cinco pessoas durante a operação deflagrada na noite desta terça-feira (28/01), a polícia conseguiu evitar pelo menos dois assaltos que seriam realizados pela quadrilha especializada em arrombamentos a bancos no Piauí e Maranhão. Eles já estavam prontos para dinamitar uma agência no vizinho estado quando foram presos em flagrantes.

Segundo o delegado Menandro Pedro, chefe do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco), a ação poderia terminar em morte, e a operação, que se daria nos próximos dias, teve de ser antecipada. “Não podíamos esperar e antecipamos as prisões, os seguimos desde Demerval Lobão até o Poti, até prendermos todos eles”, disse o delegado em entrevista.

Foram três meses de investigação ao grupo que, segundo a polícia, pode ter atuado por todo ano de 2013 no estado. Eles foram localizados em residências na zona Norte de Teresina, nos bairros Poti Velho e Santa Maria da Codipi. Um dos presos na noite de ontem acabou sendo liberado por falta de provas no envolvimento dele no bando.

Ainda permanecem presos o líder do grupo Walterliene Fortes Rodrigues Freire, conhecido como Alemão, natural de Porto do Piauí; Paulo Moraes, Velho do Bode, natural de São Luis do Maranhão; Francisco de Sousa Martins Filho, conhecido como Branco, natural de Teresina; e Jonas Leandro Gomes da Silva, natural de Campo Maior. Um dos presos, Paulo Moraes, já havia sido preso por um arrombamento no Maranhão.



De acordo com o delegado Carlos Cesar Camelo, o grupo pode ter sido responsável por pelo menos quatro ou cinco assaltos no Piauí. Em depoimento, os presos confirmaram alguns dos crimes, negaram outros, mas para a polícia, não resta dúvidas do envolvimento do grupo em ações criminosas que não podem ainda ser divulgadas.


Entre o material apreendido estão dois revólveres, uma pistola, uma escopeta e ainda muita munição. Os acusados guardavam ainda roupas camufladas do exército que ajudam na fuga no meio da mata. Presidente do inquérito que investiga a quadrilha, o delegado Tales Gomes explica que o grupo tinham ainda 10 bananas de dinamite, já preparadas para serem armadas e detonadas. Inclusive, usavam pneus para esconder os explosivos. No material encontrado pela polícia havia até mesmo uma máscara de gás, para evitar inalação de poeira após a explosão. Três veículos também foram apreendidos e levados para a sede do Greco.

Delegado Tales mostra como grupo armava dinamites










Delegado Menandro Pedro, coordenador do GRECO






Grupo escondia dinamites dentro de pneus


Enroladas em fita mais escura, as bananas já prontas para detonação


Máscara de gás encontrada pela polícia, ao lado de um dos revólveres apreendidos






Carros apreendidos e levados para sede do Greco





Fonte: 180graus e Portal Boca do Povo


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