A potencialidade dos ventos do Piauí tem repercutido no mundo, tanto que, o Estado foi considerado o vencedor do leilão de fontes alternativas realizado no último dia 18, pelo Ministério de Minas e Energias (MME), através da Empresa de Pesquisas Energéticas (EPE). Dos 800 Megawatts comprados no leilão, 240 são do Piauí, somados aos 420 MW que já foram vendidos pela Casa dos Ventos em outros leilões. Com o funcionamento, a Usina Eólica piauiense estará produzindo mais energia do que o estado consome. O Piauí ainda será um dos primeiros estados da Federação a ter 100% da sua energia consumida proveniente de fonte renovável
Os projetos vencedores estão localizados na Chapada do Araripe, na região abrangida pelos municípios de Simões e Marcolândia, que se juntam a outros 400 MW de Caldeirão Grande, o que fará com que o Piauí possua um dos maiores clusters (concentração de empresas) de energia eólica do país, e passe a ser não só autossustentável, mas também superavitário na produção de energia quando tais parques estiverem prontos e operando (previsão para janeiro de 2016).
Para o governador Wilson Martins, o Piauí está cada vez mais presente nas negociações envolvendo o setor energético do Brasil e o resultado já pode ser visto. “Estamos
presentes, cada vez mais, em leilões nas áreas de energia, e já
despontamos como possíveis grandes produtores e são com nossas
potencialidades que estamos construindo um novo Piauí, melhor para o
piauiense. No campo de Energia Eólica temos empresas nacionais e
internacionais que estão investindo na região, o que irá trazer diversos
benefícios locais de médio e longo prazo”, afirmou.
A previsão é que sejam gerados cerca de 500 empregos diretos e 3.000 indiretos na região. Os investimentos estimados na sua implantação giram em torno de R$ 4 bilhões e o prazo de conclusão para efetivo funcionamento é de apenas dois anos.
A previsão é que sejam gerados cerca de 500 empregos diretos e 3.000 indiretos na região. Os investimentos estimados na sua implantação giram em torno de R$ 4 bilhões e o prazo de conclusão para efetivo funcionamento é de apenas dois anos.
Além disso, como consequência dos projetos eólicos, está sendo iniciada a
construção de uma das maiores subestações elevatórias de energia do
Nordeste, numa área equivalente a mais de 5 campos de futebol oficial,
que fará o seccionamento da linha de transmissão que liga as cidades de
São João, no Piauí, a Milagres, no Ceará, por onde a energia produzida
será escoada.
Ao todo, o complexo eólico Chapada do Piauí, desenvolvido pela Casa dos
Ventos, que está sendo instalado através de parcerias com a Queiroz
Galvão Energias Renováveis, Contour Global e Companhia Hidroelétrica do
São Francisco (Chesf), prevê a geração de mais de 3.000 empregos diretos
e cerca de 10.000 empregos indiretos e gerará pagamentos anuais de R$ 8
milhões para os pequenos proprietários das terras que receberão os
aerogeradores, essas grandes estruturas de aço de até 140 metros de
altura que iluminarão o sertão do Piauí e levarão energia do Piauí para
todo o Brasil.
Fonte: Jornal da Parnaíba | Por Ribamar Aragão/ http://www.ribamararagao.com.br
Postar um comentário