À sessão desta quinta
feira deveria comparecer à Câmara, para fazer uso da “Tribuna Livre”, o
delegado geral da Polícia Civil do Piauí, James Guerra, atendendo
requerimento do vereador Carlson Pessoa, a fim de esclarecer alguns
casos de suposta negligência que estaria ocorrendo nas delegacias e na
Central de Flagrantes, por parte de alguns agentes, segundo informações
da imprensa local (Carlson mostrou matérias da imprensa através de
slides).
No lugar do delegado
geral, representando-o, compareceu o delegado regional, Rodrigo
Rodrigues Moreira, que se fez acompanhar do delegado coordenador da
Central de Flagrantes, Marcos Bastos; da titular da Delegacia da Mulher,
Maria de Jesus Bastos e dos delegados distritais Valéria Cristina Cunha
e Artur Barros, além de outros agentes.
Delegados presentes à Sessão
A presidente da Câmara,
Neta Castelo Branco, aproveitou para comentar requerimento de sua
autoria, aprovado pelos demais vereadores, em que solicitava do
secretário de Segurança, Robert Rios, explicações quando aos horários de
serviços dos delegados, em função de reclamações por ela recebidas,
dando conta de que alguns deles só trabalhavam de segunda a quinta,
ausentando-se da cidade nos outros dias. ”Só não recebi denúncias da
Delegacia da Mulher, mas recebi da Centra de Flagrantes, do 1º e do 2º
Distritos”, disse a vereadora, enfatizando desejar apenas contribuir
para a melhoria da segurança da cidade.
Mostrando números de
atendimentos feitos na Centra de Flagrantes e delegacias, onde o volume
de casos é sempre crescente, o delegado Rodrigo Moreira disse que ali se
encontrava para esclarecer críticas de supostas negligências ou má
gestão. “A carga horária semanal do delegado é de 44 horas, porém a
maioria quase sempre excede a isso. E se o delegado por ventura não se
encontra na delegacia, não quer dizer que ele não esteja trabalhando”,
enfatizou.O delegado da Central de Flagrante, Marcos Bastos, explicou
aos vereadores como funcionam as delegacias, que são desativadas às 18
horas, ficando apenas a Central de Flagrantes para resolver as eventuais
ocorrências. Segundo ele, há déficit de delegados, de agentes, de
médicos legistas, escrivães e até de soldados, razão pela qual estão
sendo utilizados estagiários de direito para ajudarem nas funções da
delegacia.
Ele aproveitou para
elogiar o Comandante do 2º BPM, tenente-coronel Raimundo Sousa. "Nunca
vi um coronel ir pegar um bandido", comentou, referindo-se ao fato do
Coronel Sousa estar sempre à frente das operações do 2ª BPM. O delegado
deixou claro, entretanto, que tudo depende de mais pessoas e de
estrutura mais adequada, para a grande demanda local, onde a droga já é
um caso preocupante que está tomando conta da cidade, causando
transtornos.
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