Servidores do IML de Parnaíba cruzam os braços
por terem a condição especial de trabalho sido suspensa e os terceirizados não receber salários e ticktes alimentação há meses.
Os funcionários do Instituto Médico Legal (IML) de
Parnaíba paralisaram suas atividades por tempo indeterminado. Com isso, a
remoção de corpos fica prejudicada no segundo maior município do estado e mais
11 cidades da região.
"Cortaram
nossa condição especial de trabalho e o serviço aqui é pesado. Tem 11 a 12
cidades para a gente correr atrás de corpo, na madrugada, a noite, na chuva. De
qualquer jeito a gente vai", reclama Luiz Bellini Castro, auxiliar de
necropsia.
Ele é um dos 15 funcionários do IML que cruzaram os
braços alegando atraso na condição especial de trabalho. A reclamação é também
de servidores terceirizados, que estariam há 6 meses sem receber ticket
alimentação e há três sem receber o salário.
"Se
acontecer alguma coisa em Parnaíba não terá nenhum funcionário para fazer
remoção de corpos. Já comuniquei o fato a Teresina e comuniquei ao nosso
coordenador Dr Clécio e ele é de acordo. Estamos há 60 dias sem receber
condição especial de trabalho", afirma Robson Castilho, auxiliar de
necropsia.
Viaturas paradas por problemas mecânicos.
Os servidores reclamam ainda que as duas viaturas
do IML estão paradas com problemas mecânicos. Só os geradores e a câmara de
conservação voltaram a funcionar. A secretária interina de segurança, Eugenia
Vila, chegou a visitar o local.
O delegado geral do estado, Riedel Batista, disse
que o corte de gratificações atingiu todos os servidores do estado em janeiro e
que o retorno para os servidores da Secretaria de Segurança está sendo
negociado com a Secretaria de Administração, mas ainda sem data prevista para
voltar. Ainda de acordo com o delegado, recentemente um novo veículo foi
entregue para atender a demanda do IML.
Fonte: Cidade Verde

Postar um comentário