Três agências bancárias foram depredadas quando o ato já havia sido encerrado.
Uma caminhada de 6,5 km por importantes avenidas de São Paulo, feita
quase toda debaixo de chuva, era o que marcaria o quinto protesto contra
a Copa do Mundo. Mas logo após o grupo ter encerrado o ato, no Butantã,
alguns mascarados começaram a quebrar uma agência bancária, o que
motivou a PM a usar bombas de efeito moral e provocou correria por volta
das 21h45 desta terça-feira (15). Ao todo, 54 pessoas foram detidas,
três bancos depredados, além de uma viatura da PM e da estação Butantã
do metrô.
Nem a chuva espantou os manifestantes, que segundo a Polícia Militar
eram em torno de mil. Eles saíram em passeata do Masp, na avenida
Paulista, por volta das 19h30, e acessaram as avenidas Rebouças, Eusébio
Matoso e Francisco Morato. Cerca de duas horas depois, o grupo encerrou
o ato, prometendo outro protesto para o próximo dia 29.
Enquanto a multidão se dispersava – boa parte dela caminhava em direção
à estação Butantã –, alguns mascarados começaram a quebrar os vidros de
uma agência do banco Santander, na avenida Vital Brasil. A PM reagiu
com bombas de efeito moral e começou uma correria. Um grupo entrou na
estação Butantã e acabou detido lá dentro. Outros também foram presos
fora.
Houve gritaria e confusão durante cerca de uma hora no lado de fora da
estação. Três ônibus da PM foram colocados na rua e os policiais
precisaram usar escudos para conter a multidão e permitir que os detidos
fossem colocados nos coletivos.
Cerca de mil policiais militares trabalharam na operação. A PM informou
que os 54 detidos foram levados ao Deic (Departamento Estadual de
Investigações Criminais), que apura atos de vandalismo e grupos que agem
em protestos. Quatro pessoas ficaram presas — sendo dois menores de idade.
Fonte: R7
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